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Gratidão e Neurociência: Como Treinar o Cérebro para o Bem-Estar

16/06/2025

Você já pensou que agradecer pode ser uma forma de cuidar da saúde mental?

Muito além de um gesto social, a gratidão tem efeitos mensuráveis no cérebro e na forma como lidamos com as emoções, o estresse e os desafios da vida.

 

O que é a Psicologia Positiva?

A Psicologia Positiva, proposta por Martin Seligman e outros pesquisadores, não se limita ao tratamento de transtornos mentais. Seu foco é compreender o que torna a vida mais satisfatória e como podemos desenvolver forças internas como otimismo, resiliência, propósito e gratidão.

Ao invés de apenas "consertar o que está quebrado", essa abordagem pergunta:

“O que está funcionando bem e como podemos cultivar mais disso?”

 

 O que a Neurociência tem a ver com isso?

A Neurociência mostra que nossos pensamentos e hábitos emocionais moldam fisicamente nosso cérebro — um processo chamado neuroplasticidade.

Quando você pratica a gratidão com regularidade:

Ativa o córtex pré-frontal medial, área ligada à empatia, planejamento e tomada de decisões;

Estimula o sistema dopaminérgico, associado à sensação de prazer e recompensa;

Diminui a ativação da amígdala, reduzindo respostas de estresse e medo.

 

Evidências científicas

Um estudo da NeuroImage (Fox et al., 2015) mostrou que pessoas que mantinham um diário de gratidão apresentaram mudanças funcionais em áreas do cérebro ligadas à regulação emocional e ao bem-estar.

Outro estudo publicado no Journal of Personality and Social Psychology (Emmons & McCullough, 2003) observou que praticar gratidão por apenas 21 dias aumentou os níveis de otimismo, melhorou o sono e reduziu sintomas de depressão.

 

Como praticar a gratidão na rotina?

Não precisa ser algo grandioso. Pequenos hábitos são suficientes para promover mudanças cerebrais:

 Escreva 3 coisas boas que aconteceram no dia, mesmo que sejam simples;

Agradeça verbalmente alguém que te fez bem;

 Reflita por 2 minutos pela manhã “O que já posso agradecer antes do dia começar?”

 

Conclusão: A gratidão é uma habilidade treinável

Ser grato não é negar as dificuldades, mas cultivar um olhar que reconhece os aspectos positivos da vida, mesmo em meio aos desafios. A ciência comprova: quando praticamos a gratidão com intencionalidade, nosso cérebro responde com mais equilíbrio emocional, clareza e bem-estar duradouro.

“Não é a felicidade que nos torna gratos. É a gratidão que nos torna felizes.”

David Steindl-Rast

 

 Quer saber mais sobre como fortalecer sua saúde mental com ciência e acolhimento?

Acesse outros conteúdos aqui no blog do Espaço Psiconeuro

ou agende uma conversa com um dos nossos profissionais.

 

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